terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Uso incorreto das lentes de contato pode provocar problemas de visão

Lentes vencidas ou mal higienizadas podem causar alterações nos olhos.

O olho é a parte exposta mais frágil do corpo e, por isso, deve ser protegido. Por isso é importante saber prevenir problemas e saber o jeito certo de cuidar das lentes de contato.

Há quem use lente por necessidade ou estética, mas seja como for, é preciso tomar cuidado já que ela é um corpo estranho nos olhos. Se não for usada do jeito certo, a lente pode causar infecções e até mesmo doenças graves na visão. Uma das principais dicas é lavar as mãos antes de manuseá-las e, na hora de tirar, é só afastar as pálpebras e remover. Depois de removida, é preciso higienizá-la com uma solução específica e colocá-la de volta no estojo.

 

Vale ressaltar que as lentes têm prazo de validade e não respeitar esse prazo pode ser perigoso - algumas duram apenas um dia, outras possuem duração de quinze dias e existem ainda aquelas que duram um mês, mas essas não podem ficar direto no olho e precisam ser retiradas e limpas. Com o tempo, substâncias se depositam nas lentes e prejudicam seu funcionamento, podendo deixar a visão distorcida e causar infecções

 

Se usadas da maneira errada, as lentes podem ainda inflamar os olhos e levar a alterações oculares como a conjuntivite. Muita gente costuma ainda dormir com as lentes e existem produtos específicos para o sono e, por isso, é bom perguntar para o médico antes de passar a noite com as lentes.

 

A limpeza da lente também é importante, mas não vale usar qualquer produto. É preciso uma solução multiuso para evitar a presença de bactérias. Todas as outras alternativas não são eficientes e podem aumentar inclusive o risco de problemas na visão por causa do acúmulo de microorganismos.

 


Para as mulheres, a dica é colocar as lentes antes de passar a maquiagem e na hora de tirar a maquiagem, é preciso tira-las primeiro. Em relação à maquiagem, não é recomendado dividir produtos como pincéis de olho, rímel, lápis de olho, já que isso pode aumentar o risco de transmissão de conjuntivite.

Fonte: G1 | Globo.com

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Teste do olhinho

O teste do olhinho é um exame oftalmológico que serve para diagnosticar precocemente doenças oculares, como catarata congênita, tumor, glaucoma ou estrabismo, aumentando as chances de cura em bebês e crianças.

Segundo o Ministério da Saúde, o teste do olhinho deve ser feito na primeira semana de vida do recém-nascido, antes da alta da maternidade, mas pode ser feito até o primeiro mês em clínicas privadas.
O teste do olhinho não dói e é rápido, sendo realizado pelo pediatra que utiliza um aparelho, que é colocado a uma distância de, aproximadamente, 30 centímetros, e que projeta uma luz, permitindo observar o fundo do olho.
Se o pediatra encontrar alguma alteração no olho do bebê, é importante repetir o exame todos os meses, até os 6 meses de idade, avaliando a necessidade de iniciar o tratamento. O exame não é obrigatório em todo o país e, por isso, muitos hospitais não o realizam, cabendo aos pais esta tarefa.
Segundo números da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, 50% dos casos de doenças oculares graves são descobertas quando os recém-nascidos já perderam parte da visão ou ficaram completamente cegos. A importância do teste do olhinho fica reforçada quando se considera a necessidade de se diagnosticar problemas oculares graves com antecedência.
Em caso de dúvidas a respeito da saúde ocular das crianças, entre em contato com um oftalmologista.

Fonte: Tua Saúde  

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Conheça os sintomas mais comuns do olho seco

O Olho Seco é uma doença caracterizada por uma deficiência na quantidade e/ou qualidade de lágrimas, provocando o ressecamento da superfície ocular. Os sintomas mais comuns são a sensação de corpo estranho (popular areia nos olhos), vermelhidão (hiperemia), ardência, sensibilidade à luz (fotofobia) e uma sensação constante de ressecamento nos olhos e consequentemente distorções visuais leves. Estes sintomas variam em intensidade, de acordo com o nível de Olho Seco, o qual é classificado como Grau: Olho Seco Leve, grau 2: Olho Seco Moderado ou grau 3: Olho Seco Severo

O que provoca o Olho Seco?
Vários fatores podem desencadear o Olho Seco e dentre eles:
- Processos inflamatórios como conjuntivites e blefarites (inflamação das pálpebras);
- Uso constante de lentes de contato;
- Piscar pouco (atividades que requerem atenção por longos períodos, como por exemplo, uso de computador);
-Doenças reumatológicas como artrite, Síndrome de Sjogren, Lupus eritematoso sistêmico, entre outras;
- Doenças neurológicas (paralisia facial, a qual gera um piscar incompleto);
- Efeito colateral de medicações (anti-histamínicos, beta-bloqueadores, anestésicos gerais e etc).

Tratamento
O tratamento do Olho Seco é feito com o uso de lágrimas artificiais, cuja ação é restabelecer a lubrificação necessária possibilitando o conforto ao piscar e eliminando assim os indesejados sintomas já citados.
A lágrima artificial ideal deve ser confortável na sua aplicação e não apresentar efeitos colaterais, como o embaçamento ou distorção visual. Além disso, deve possuir um conservante, (substância utilizada para manter o colírio no frasco de modo estéril, ou seja, sem contaminação), que não seja tóxico para a superfície do olho e que tenha uma composição química semelhante ao da lágrima natural.
Os efeitos adversos estão diretamente associados aos conservantes. Quando o uso do colírio é crônico (contínuo), dependendo do conservante, este pode ter um efeito cumulativo nos olhos, podendo lesar a superfície da córnea, que é extremamente sensível, gerando certo desconforto ao usuário. Desse modo, o conservante ideal é aquele que atua apenas na proteção do produto, prevenindo contaminações, mas quando aplicado nos olhos não cause qualquer efeito tóxico.
Lentes de contato e lágrimas artificiais
Usuários de lentes de contato também podem utilizar as lágrimas artificiais, desde que o conservante permaneça o menor tempo possível na superfície ocular, pois as lentes de contato aumentam o tempo de retenção do mesmo, podendo levar a um desconforto alem de diminuir o tempo de vida media (duração) das lentes de contato.
Fonte: Minha Vida


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cuidados com os olhos no verão

Evitar coçar e ter um colírio lubrificante à disposição é essencial para manter a saúde ocular em dia
A estação mais esperada do ano por quem gosta de calor, praia e piscina também tem seus problemas. É nesta época que costumam acontecer epidemias de conjuntivite, já que as altas temperaturas favorecem a multiplicação dos microorganismos responsáveis pela doença. O período também fica marcado pelos olhos vermelhos e irritados de quem entra no mar ou na piscina. Para completar, muita gente ainda sofre com a claridade e muitas vezes ficam em dúvida sobre como proceder. Felizmente, esses e outros desconfortos podem ser evitados com cuidados simples. Confira quais são eles e aproveite o verão sem deixar a saúde de lado.

Piscina

Embora pareçam limpas, piscinas costumam ser usadas por diversas pessoas e ainda são alvo de inúmeros produtos químicos. Por isso é recomendo o uso de colírios lubrificantes ao sair da água. Algumas pessoas são tolerantes a esses agentes e não apresentam qualquer desconforto mesmo mergulhando de olhos abertos, mas isso não é regra. É preciso também que as lentes de contato sejam retiradas antes de entrar na piscina para evitar sua contaminação.

Sol forte

Na falta de óculos de sol, invista em bonés ou permaneça na sombra para evitar o desconforto ocular. Contrair os olhos também é um método de proteção natural do corpo, já que a ação é reflexa e involuntária. Isso reduz a entrada de luz nos olhos, promovendo mais conforto para quem está exposto ao sol.

Óculos escuros

Óculos escuros sem filtro de raios ultravioletas podem prejudicar os olhos, por isso, não invista em produtos de procedência duvidosa. O conforto proporcionado pela redução da luminosidade faz com que nossos olhos fiquem mais vulneráveis, caso não haja proteção adequada. Por isso, na dúvida prefira bonés, uma sombra ou mesmo evitar a exposição direta.

Cisco

Por mais tentada que a pessoa fique, ela deve evitar coçar os olhos quando sentir um cisco, pois há risco de lesões na superfície ocular. O que fazer? Usar um colírio lubrificante e, caso o problema não seja resolvido, dirigir-se a um pronto-socorro para que o médico remova o cisco com material esterilizado que não expõe o paciente ao risco de infecções. Após a retirada do cisco, é comum a realização de um curativo ocular oclusivo que favorece a cicatrização da lesão por 24 horas.

Suor

Até mesmo nosso próprio suor pode gerar irritações oculares. As sobrancelhas impedem que a água escorra, mas com o aumento da transpiração, decorrente da prática de exercícios, por exemplo, isso se torna inevitável. Para evitar o problema, vale apostar em faixas, como a que os jogadores de tênis usam, ou contar com uma toalhinha para evitar que o suor escorra.
Fonte: Minha Vida